Exposições
A Casa de Cultura Cuiabá 153 promove periodicamente exposições de arte que contemplam projetos inéditos coletivos desde 2009, ligados às edições de Portões que falam e o Desafia - Repente Visual. Também recebe projetos individuais, começado com o projeto Além da Superfície, de Vitória Fogaça, em 2022.
Além da Superfície
Pensar uma exposição individual para um espaço como a CCC153, residência e atelier da artista Suca Moraes, apresenta um desafio significativo devido à necessidade de transformar os vários espaços domésticos como as salas coligadas, a cozinha, a despensa, o banheiro, a garagem e o seu pequeno quintal e jardim em uma experiência envolvente que reverbere por longo tempo. Na Cuiabá 153, os artistas ganham a oportunidade de ressignificar essas áreas, não apenas como espaços expositivos, mas como partes integrais da sua narrativa artística.
A exposição de Vitória Fogaça "Além da superfície" exemplifica esse desafio de forma clara e sensível. A atenção meticulosa quanto à iluminação desempenhou um papel fundamental na obtenção da atmosfera pretendida pela curadora Suca Moraes na apresentação das obras da artista, usando pouca luz para criar um ambiente íntimo e introspectivo. Intenção que atingiu profundamente os visitantes. Essa abordagem cuidadosa demonstrada nas fotografias aqui expostas, destaca como as decisões curatoriais devem se alinhar à visão do artista para aumentar o impacto geral da exposição dentro do ambiente não convencional.
Portões que Falam
A Casa de Cultura Cuiabá 153 promove as edições do Portões que Falam e como extensão dos trabalhos nos portões parte das obras ficam expostas dentro do espaço da Cuiabá 153.
Desafia - Repente Visual
“O repente ou cantoria é uma arte poético-musical comum no Nordeste do Brasil e caracteriza-se pela improvisação de estrofes, ou seja, pela sua composição no momento da apresentação. Cantando sempre em duplas, ao improvisar versos os repentistas dialogam um com o outro e com os ouvintes.”
O nosso projeto Desafia-Repente Visual, elenca uma obra principal que é denominada a obra “desafiadora” porque será a partir dela e numa licença poética do repente que outros artistas ganham um período de dias para criarem uma obra inédita como “resposta visual”, de acordo com a própria poética e técnica.
Importante frisar que este programa de exposição não se trata de RELEITURA. O maior desafio dos repentistas visuais é: não responder com uma releitura à obra desafiadora.
























